O objetivo do editorial foi destacar a dualidade entre o bem e o mal e todos os contrastes presentes no conceito da coleção. Está dividido em quatro momentos, dois onde os acessórios se encontram em ambientes mais iluminados, e outros dois em estúdio, mimetizando feixes de luz e texturas levemente iluminadas para recorrer a alegorias de magia e silhuetas discretas.


ARGUERE

De maneira a remeter para um universo nobiliárquico e fantasioso,a mala Arguere foi fotografada sendo pensada como uma arma feita para ser utilizada por um ser divino. Num ambiente natural, onde as cores da mala conjugam bem com o espaço e fluidez do styling.

Fotografada na natureza ambicionando parecenças com uma floresta, realçando a cor da bolsa. A presença da luz e a estética visam ilustrar a antiguidade clássica, que se associam bastante a esta mala pelo facto de a pega ser um arco.
Diaphanum

Para a mala Diaphanum era intencional dar a ideia de transparência, inicialmente, a sessão do acessório teria por base uma silhueta que se encontrasse atrás de um tecido fino e translúcido, de maneira a que a mala fosse a personagem principal do enquadramento.

Com recurso à luz no estúdio, o panejamento conjuga-se com a renda da bolsa e a ideia que vem associada a esta, algo inesperado e escondido, como se fosse a personificação da sombra do ser humano, o lado lunar que este quer reprimir e esconder.
Sphaera Lucis

A mala Sphaera Lucis representa o deus grego Atlas, que suporta o mundo nas costas. Dois braços a seguram a mala como se a suportar o peso da mesma, um plano contrapicado onde existiria uma conversa entre a mala e os seus tons de azul escuro e prata e os tons de azul do céu.

Em sítios estratégicos que favoreciam o conceito da mala vendo a modelo não a pegar na mala, mas sim a carregá-la, ou a cravar as mãos na mala, uma certa expressividade agressiva contrastante com a estética remetente para o bem e a luminescência.
Lux Mundi

A mala Lux Mundi, como o nome o indica conceptualiza um mundo de luz. Fotografada num ambiente escuro, representante do mal, onde está a presença de luz, mas neste caso também do místico e fantástico, como uma surpresa no meio da apatia.

Em vez da luz apenas incidir no acessório diretamente foi decidido que esta deveria estar a sair de dentro da mala, como se a esta fosse um mundo inteiro por re-descobrir. Focando no conceito base e ponto de partida para esta mala, o mundo luz.
Ferramentas utilizadas:
Adobe Photoshop

Materiais utilizados:
Canon Eos m200​​​​​​​

Modelo:
Maria Correia
HOMO LUCIS
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HOMO LUCIS

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